Em primeiro lugar, esse processo busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa em todo o ciclo de vida de um edifício, desde a construção, até a operação contínua.
Assim, ao adotar estratégias inovadoras e sustentáveis, é possível transformar o impacto ambiental dos empreendimentos e gerar valor econômico, social e ambiental.
Descarbonização na fase de construção
O principal desafio está nas emissões incorporadas, geradas pela produção, transporte e aplicação de materiais. Portanto, a descarbonização das obras passa por escolhas como:
- Uso de materiais de baixo carbono (cimento com adições pozolânicas, aço reciclado, madeira certificada)
- Sistemas construtivos eficientes (modulares, pré-fabricados)
- Planejamento e gestão de resíduos para reduzir impactos
Dessa forma, as práticas de baixo carbono contribuem para minimizar emissões desde o início da vida útil do edifício. Além disso, favorecem a economia circular e a eficiência no uso de recursos.
Descarbonização na fase de operação
Durante a operação, as emissões operacionais vêm principalmente do consumo de energia elétrica, climatização e iluminação. Para avançar na descarbonização de edifícios em uso, é fundamental:
- Investir em eficiência energética e automação predial
- Utilizar energia renovável, como a solar fotovoltaica
- Projetar espaços com ventilação natural, iluminação eficiente e conforto térmico
- Reduzir o consumo de água e adotar sistemas inteligentes de monitoramento
Em outras palavras, cada medida reduz custos e contribui para a sustentabilidade. Por outro lado, negligenciar essas práticas pode aumentar riscos regulatórios e financeiros.
Monitoramento e certificações
A descarbonização contínua exige monitorar resultados por meio de indicadores de consumo, relatórios de sustentabilidade e certificações internacionais (LEED, WELL, TRUE, Fitwel). Essas ferramentas garantem transparência, evolução e credibilidade para empresas e investidores.
Descarbonização: tendência ou necessidade?
Mais do que uma tendência, a descarbonização de edifícios é uma resposta urgente à crise climática. No Brasil, o setor da construção representa 6% das emissões nacionais — cerca de 139 milhões de toneladas de CO₂ por ano — e consome 51% da eletricidade do país. Para acelerar a transição, o MCTI lançou em 2023 o projeto de edifícios net zero até 2029, com financiamento internacional e programas piloto.
Benefícios da descarbonização de edifícios
Adotar práticas de baixo carbono gera vantagens concretas. Entre elas:
- Redução de emissões incorporadas e operacionais
- Economia sustentável no longo prazo
- Valorização de ativos imobiliários
- Atuação em linha com exigências ESG e regulamentares
Ou seja, a descarbonização é estratégica tanto para o meio ambiente quanto para os negócios.
Soluções da Cushman & Wakefield para descarbonização
A Cushman & Wakefield apoia empresas na transição para um portfólio mais sustentável e competitivo. Para isso oferece:
- Consultoria em carbono e sustentabilidade
- ACV e GHG Protocol para quantificação de emissões
- Projetos e obras de baixo carbono
- Gestão de performance ambiental e relatórios ESG
- Implantação de energias renováveis e eficiência energética
- Certificações ambientais reconhecidas internacionalmente
Sendo assim, garantimos soluções práticas e eficazes para cada etapa do ciclo de vida do edifício. Consequentemente, nossos clientes reduzem emissões, fortalecem sua reputação e aumentam sua competitividade.
Conclusão
A descarbonização na construção e operação de edifícios é um caminho sem volta. Com soluções integradas, nossa equipe de Sustentabilidade e Projetos apoia clientes na redução de emissões, na inovação em materiais e tecnologias e na conquista de certificações ambientais.
Juntos, podemos acelerar a transição para uma economia de baixo carbono e transformar o futuro do setor imobiliário.
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