Entre o primeiro semestre de 2024 e o primeiro semestre de 2025, registou-se um forte desenvolvimento, com a capacidade operacional dos mercados de data centres da Região EMEA a aumentar 21%, atingindo os 10,3 GW. Com mais de 2,6 GW atualmente em construção na região e 11,5 GW em fase de planeamento, o crescimento total do pipeline representa um acréscimo anual de 43%.
Os mercados FLAPD (Frankfurt, Londres, Amesterdão, Paris e Dublin), juntamente com Milão, lideram com uma capacidade total de 10,9 GW. No entanto, o ritmo de crescimento nestes mercados está a abrandar à medida que atingem um maior grau de maturidade. Em contrapartida, os mercados emergentes e os campus remotos — localizados fora das principais áreas metropolitanas — estão a transformar profundamente o panorama dos data centres. Entre os mercados em rápida expansão destacam-se Oslo, Helsínquia, Berlim, Lisboa e, de forma mais abrangente, os localizados no Médio Oriente, em África, nos países nórdicos e na região do Mediterrâneo.
O enquadramento regulatório na EMEA dá especial ênfase à sustentabilidade, à segurança dos dados e à privacidade, moldando significativamente o funcionamento dos data centres. Como consequência, a maioria dos mercados enfrenta respostas mistas por parte das autoridades locais e nacionais, requisitos rigorosos em matéria de sustentabilidade, bem como restrições ao nível do solo disponível e do fornecimento energético. Estes fatores estão a aumentar os custos, a prolongar os prazos de execução dos projetos e a gerar uma incerteza significativa para operadores e investidores. Ainda assim, os mercados mais robustos contribuem com 6,25 GW para o pipeline de fornecimento, sinalizando um crescimento inevitável, mais cedo ou mais tarde, em toda a região.
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